O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é comemorado no dia 25 de julho e em alusão a esta data, a Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria da Mulher, realizou o Sarau Julho das Pretas, no Memorial de Gravatá, na noite da quinta (18).
Além das atrações culturais e apresentações de dança, com a participação de N’golo Capoeira Mestre Dionísio, do Maracatu Sol Brilhante, da cantora Andréa Santos e da poesia de Mozart Oliveira, houve a entrega do Prêmio Resistência Mulher Negra para quatro representantes de segmentos variados: Cida da Mata do Coqueiro, representando o segmento da agricultura; Macione Baroni, no segmento social; Mãe Cleide, representando as religiões de matriz africana; e a professora Iris Barbosa, no segmento educação.
Ester Gomes, secretária da mulher de Gravatá, organizou o evento e disse: “Para a gente é uma satisfação promover mais uma edição do Julho das Pretas, porque é onde nós também temos a oportunidade de fazer um resgate histórico, cultural das ancestralidades, de mostrar a força da mulher negra, sobretudo onde historicamente tantos direitos foram violados, retirados, o que hoje ainda acontece, porém a gente vem numa caminhada desafiadora, mas também com resultados que de alguma forma nos acalanta o coração. Mulheres ao longo da caminhada tombaram, mulheres negras, para que hoje pudéssemos estar aqui dando ênfase a essa data tão importante. Essa noite foi preparada com muito empenho para que nós pudéssemos conclamar em torno da importância da mulher negra com a sua força, coragem, perseverança na nossa sociedade”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo_
Fotos: Nilson Silva (SECOM)_
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