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Volver celebra a,Jovem Guarda em show no Manhattan Café Theatro e lança EP com releituras de clássicos

  • Foto do escritor: verasoutomaior
    verasoutomaior
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Banda pernambucana revive sucessos de Roberto e Erasmo Carlos, Golden Boys, Leno & Lilian e The Fevers em “Volver Canta Jovem Guarda”, projeto audiovisual que ganha show de lançamento no dia 28 de novembro, em Boa Viagem


Há sons que atravessam o tempo como quem desafia o esquecimento. As guitarras da Jovem Guarda são um desses ecos: elétricos, românticos e eternamente juvenis. Sessenta anos depois de o Brasil ter descoberto, pela televisão, que “é uma brasa, mora?”, o movimento que ensinou o país a falar de amor em ritmo de rock volta a pulsar com sotaque pernambucano.


“Volver Canta Jovem Guarda” é o novo projeto audiovisual e musical da banda pernambucana Volver, que transforma clássicos de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys, Leno & Lilian e The Fevers em um reencontro entre gerações. O trabalho reúne uma série de clipes e um EP já disponível no canal oficial da banda no YouTube e nas plataformas digitais, celebrando não apenas uma era da música brasileira, mas também o próprio retorno da Volver às suas origens.


Ícone do rock independente dos anos 2000, o grupo — formado por Bruno Souto (voz e guitarra), Fernando Barreto (baixo) e Zeca Viana (bateria) — volta a se reunir depois de mais de uma década. O reencontro, mais do que nostálgico, é um exercício de recomeço. “Voltar a tocar juntos e revisitar a Jovem Guarda é como abrir um baú de memórias que também fala sobre o futuro. Essas canções continuam vivas, inspirando e dizendo muito sobre quem somos hoje”, reflete Bruno Souto.


Para marcar o lançamento do projeto, a banda sobe ao palco do Manhattan Café Theatro, em Boa Viagem, no dia 28 de novembro, com um show especial que promete revisitar grandes clássicos do repertório da Jovem Guarda e apresentar ao público as novas versões gravadas no EP. No setlist, canções como “Eu Sou Terrível”, “Hey Girl”, “Pensando Nela”, “Pobre Menina” e “Alguém na Multidão” ganham novas roupagens, sem perder o frescor que as fez atravessar décadas. “A Jovem Guarda abriu as portas para o rock no Brasil, adaptando o que vinha de fora e criando uma identidade nossa. É um patrimônio que precisa ser celebrado”, diz Fernando Barreto.


Visualmente, o projeto mescla figurinos e referências da estética vintage com a energia contemporânea da Volver. As imagens traduzem o espírito de uma geração que trocou o preto e branco por um mundo colorido — e que agora encontra novos tons na releitura da banda. “Cada canção tem uma história. Algumas tocaram no rádio da casa da minha avó, outras descobrimos garimpando discos. Queríamos que o projeto tivesse essa mistura de memória pessoal com memória coletiva”, completa Zeca Viana.


Mais do que um tributo, “Volver Canta Jovem Guarda” é uma conversa entre tempos. Uma prova de que certas canções não pertencem ao passado, mas pertencem ao sentimento. E, quando reencontradas, continuam sendo trilha sonora de quem sonha, de quem ama, de quem insiste em viver como se o amanhã ainda pudesse ser novo.


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